domingo, 8 de novembro de 2009

Arquitectar

Antes da decisão, um amigo arquitecto acedeu gentilmente a visitar o imóvel. É sempre bom ter um olhar mais técnico e experiente. Permite aventar hipóteses, aumentar as perspectivas de análise e assumir uma opção com (um pouquinho mais de) segurança. Quanto a misturar amizade com trabalho, a política da casa é: evitar a todo o custo. Estas relações são difíceis e querem-se no plano profissional, para não contaminar afectos e discernimentos. Posto isto, optámos por visitar um atelier que conhecíamos de pesquisas pela Internet ou revistas da especialidade. A entrevista serviu para tactear empatias, e correu bem: clareza de intenções, disponibilidade para explicar o processo, e compreensão dos nossos propósitos parecem bons presságios. Quando se fala de recuperar, talvez isso seja mais importante do que tudo o resto. Mais uma ou duas entrevistas devem permitir assumir uma escolha.

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