quarta-feira, 28 de abril de 2010
Génesis
O lápis do arquitecto é como a batuta de prestidigitação: ele transforma a casa num olhar, o olhar num desenho e um desenho numa nova mesma casa. A equipa é a ferramenta humana movida a passe de magia.
domingo, 25 de abril de 2010
A Casa "Cabriolet"
sábado, 24 de abril de 2010
Este lanço 'desiste'
Passo a passo, é como se sobem os oficiais quatro pisos. As escadas estreitam-se progressivamente. Sem o telhado, é possível fotografar em condições e para a posteridade o pequeno lanço que dava acesso ao sótão. Irá desaparecer por uma boa causa (transformar o espaço num armário, numa casa com necessidade de encaixe de arrumos), mas tinha a sua graça e a sua história e é com pena que dele nos despedimos.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
domingo, 18 de abril de 2010
Vozes do passado
Soalhos
Como previsto, as madeiras vão progressivamente sendo levantadas para posterior recolocação, recuperando o material em bom estado e completando com novo. Uma cirurgia radical (com o seu quê de delicadeza), mas fundamental para prolongar a vida da casa. No processo, surge a oportunidade única para ver através dos pisos, como super-heróis com visão raio X.
sábado, 17 de abril de 2010
Notas de rodapé
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Tectos em trânsito
No primeiro piso, a demolição de uma das paredes revelou um espaço amplo do lado poente (ou seja, com Sol da parte da tarde). O desenho do tecto, com o seu florão descentrado e um rebordo curvado, sugere uma separação de áreas no futuro escritório-biblioteca-canto de leitura e sonecas.
Do outro lado da casa, o florão do tecto estucado foi 'descolado', recortando-se também os relevos dos ângulos (não estivemos para assistir à interessante operação). A equipa comprometeu-se a aproveitar o que se puder salvar e a reproduzir os elementos em falta, para posterior recolocação.(!) Na imagem é visível o mau estado de uma das vigas, vergada ao passar do tempo, à humidade e às leis da física.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Portadas
terça-feira, 13 de abril de 2010
Tanque
Em tempos idos, os tanques públicos eram os lugares onde as raparigas aprendiam com as mais velhas a serem mulheres, para além de poderem por em dia as notícias das redondezas. Indispensável em qualquer lar não aderente de lavandarias-de-rua-todo-o-serviço (modalidade de resto ainda pouco ou nada implementada na baixa portuense), o tanque caseiro (bem, uma versão actualizada deste) vai-se localizar em princípio nesta mesma varanda do segundo piso, junto ao futuro quarto de hóspedes (o das traseiras). Acede-se, assim, à pragmática ideia de aproximar a lavandaria da zona onde o principal trânsito de roupas (nas suas diversas modalidades) se concretiza.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Andorinhas
Work in progress
Bem, a partir de agora presumimos que será sempre assim: grandes mudanças a cada visita. Hoje, num glorioso dia de Primavera, todos os receios acerca da capacidade luminosa da casa se dissiparam: tudo era luz, com a ajuda das demolições entretanto concluídas. Demolições??! Calma, não se trata de destruir! (dizemos para nós mesmos) São coisas já pensadas, divisões acrescentadas à construção original, que seguramente cumpriram o seu propósito quando erguidas, mas que deixaram de fazer sentido agora, com uma nova perspectiva sobre os espaços. E de repente, ângulos inexistentes emergem, permitindo perceber finalmente as áreas e as suas funções, como um puzzle que por fim se aproxima da sua conclusão. Repare-se, tão simplesmente, na mudança operada na sala do 1º piso: onde anteriormente 3 (!) espaços existiam, descobre-se uma única secção, intervalada por um pequeno arco que se desenha, singelo mas nem por isso menos elegante.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
E aos primeiros dias...
Ao fim de uma espera ansiosa e que transformou os dias em semanas e as semanas em meses, as obras finalmente e irreversivelmente começaram. Foi estranho ver a casa subitamente a agitar-se de movimentações, como se despertasse de um longo sono, e logo para se ver em pleno cenário de operações: as paredes descarnadas, muros demolidos, tralha esvaziada do interior, novas aberturas por onde a luz por fim aprende a circular, iluminando novos recantos. Para já, a maior diferença, sobretudo para quem visitou o espaço antes dos trabalhos que agora iniciam, reside no piso térreo: a demolição do coberto que separava o interior do quintal, para onde agora, não contando com os andaimes, o pó e o entulho, se circula (alegre e) livremente.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Exemplar de incenso
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