segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Pêras rochas e profundos carmesins

A cor é uma ficção gerada pela luz sobre a matéria. A sua leitura varia de acordo com a infinitude de possibilidades criadas pelo cruzamento entre essas duas variáveis (a que se junta, ainda, a competência da fonte ocular). Resultado? Após uma demão, a primeira opção para uma fachada (no cartão horizontal) pode revelar-se flagrantemente desajustada. Felizmente, a maleabilidade do julgamento humano é (quase) tão diversificada como a paleta de tonalidades da CIN, pelo que, após uma pequena tertúlia cromática, a decisão recaiu sobre o discreto mas distinto 'pêra rocha' (no cartão vertical), que vai casar muito bem, esperamos, com o tom mais 'afirmativo' das madeiras e do varandim.

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