segunda-feira, 11 de abril de 2011

O antigo pós-moderno

Há quem ache discutível esta vontade de recuperar o antigo, alegando que os tempos mudam e que de qualquer das formas é impossível reproduzir o que já não existe. É uma verdade, mas parcial. Outra verdade é que este desejo de acarinhar o antigo é uma coisa recente, pós-moderna mais do que moderna (se na modernidade o que se quis foi construir contra o passado, em grande escala, como se o planeta inteiro se pudesse transformar numa enorme indústria, organizada segundo as regras da economia e da matemática). Felizmente existe já uma massa crítica que não se coloca à margem da discussão mas que coloca a tónica na necessidade de regressar a uma vivência à escala humana. Nesse novo mundo (que é admirável sem ser monocromático), elementos da pré-modernidade, da modernidade e da pós-modernidade coabitam numa harmonia que não é uma ideia universal, antes a vontade de se identificar com um espaço, feito à medida dos seus habitantes.

2 comentários:

Rui disse...

Gosto muito do contraste das peças e acho o autoclismo fantástico :)

P&T disse...

Obrigado Rui
trata-se, de qualquer das formas, de duas casas de banho diferentes ;)
Abraços do velho para o novo continente