sábado, 13 de novembro de 2010

Hermenêutica cromática

Após uma reunião para discutir opções de cores, a impressão é a de entrar num universo onde as palavras nem sempre dizem o que querem dizer. Anuímos às propostas do arquitecto, que preencheram as vagas projecções com que aparecemos. Trata-se de uma paleta de tonalidades suaves, (do catálogo CIN) cuja leitura poderá variar com a luz disponível:

NO INTERIOR:
- madeiras (inclui rodapés, janelas, portas e os balaústres das escadas): "amarelo tráfego" (um tom mitigado, suave)
- quartos (incluindo tectos): "salmão" (que se poderia classificar num quase rosa, a puxar para o bege)
- hall de entrada, cozinha, sala de jantar e vão de escada: "flor de yuca" (outra cor suave, algures entre o amarelo e o castanho, mas que poderá parecer branco com a devida exposição solar)
- tectos: branco puro (o único fácil de compreender de forma instantânea...)
- escritório e sala de estar: "verde bernini" (uma variação luminosa, que permitirá por em destaque, em homenagem velada ao ilustre escultor, os tectos com trabalhos em gesso)

NO EXTERIOR:
- para as paredes, um castanho ocre, o mais aproximado possível ao tom amarelado tradicional e original (que, de resto, é obrigatório manter, a não ser que se tenha uma atracção incontrolável por embróglios legais)
- as caixilharias, portas e janelas irão continuar com o vermelho óxido (que terá também um apontamento no interior, no corrimão das escadas)

Novidades neste domínio em breve, sob a nova etiqueta: 'pinturas'.

2 comentários:

Rui disse...

Estou mortinho para ver o resultado final :)

O exterior ainda consigo imaginar e parece mais que bem, agora o interior já são muitas variações lol depois opino in loco.

P&T disse...

Sim, foi um post mais complexo lol
Mas assim ficou tudo aqui registado, e podemos deitar fora os papeis com as notas feitas em cima do joelho (ou do que calhou na altura...)