segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Esboços atlânticos
Um Inverno rigoroso põe-nos alerta. Sabemos o que a chuva pode fazer numa casa desabitada. Entretanto, continuam as projecções e as conversas, regadas com ambiente natalício e por vezes pontuadas com mais desenhos, desta feita do mecenas de toda a empreitada, directamente do arquipélago dos Açores.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Sinais
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
O logradouro
A outra jóia da coroa: o jardim. A receber-nos e às visitas, o primeiro vizinho apresenta-se ruidosamente (podem vê-lo na foto do topo, no centro). Para já, o espaço é um amontoado de silvas e lama, e parcialmente coberto por uma estrutura em cimento (que fazia avançar o piso térreo, mas sem ligação ao exterior). Só a limpeza e abertura até à casa permitirá ver com clareza toda a área (aproximadamente 40 metros quadrados). Para já, conjectura-se acerca dos materiais e da sua utilização. Conhecendo-nos, vamos necessitar de um jardim de manutenção mínima, provavelmente com poucas plantas e sem relva (gravilha e pedra serão boas hipóteses). A árvore do momento (não deverá haver espaço para mais do que uma) é o limoeiro, por várias razões:
- é bonita
- é aromática
- os limões têm múltiplas aplicações
- é uma escolha generalizada em jardins urbanos e não só, o que atesta as suas qualidades
- dá para descarregar as frustrações, com uma pancada no fim do dia de trabalho
- finalmente, diz o povo, dá bom agoiro.
Que vos parece, jardineiros e jardineiras da blogosfera?
PS: relembramos que as fotos podem ser ampliadas clicando sobre elas.
domingo, 13 de dezembro de 2009
Chapeleiro
Em cada visita vão aparecendo pequenas surpresas. Esta estava no sótão, à espera de ser resgatada. Será uma das primeiras visões dos visitantes, pelo que encontrá-lo nos pareceu de bom augúrio. Não saberemos datar a peça, mas um de nós recorda-se de ver uma do mesmo estilo na casa da avó, que era do início do século. Está intacto, mas precisa de uma boa limpeza. Algum conselho desse lado?
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Tectos estucados
Continuando na senda das bichices (a propósito, que fique claro: os comentários homofóbicos, sobretudo da parte de 'anónimos' não são bem vindos e a gerência reserva-se o direito de os eliminar a seu bel prazer), fica aqui um registo fotográfico dos dois tectos estucados. Num deles (o que levou com a lâmpada fluorescente em cima) encontram-se motivos alimentares como fruta, o que parecia destinar a divisão à função degustativa. O outro, mais rico, designava provavelmente a zona nobre da casa. Nestes elementos valerá a pena investir, pelo valor estético que acrescentam à casa. Uma vez que ainda não foi avaliado o estado real dos soalhos (mas sendo provável que terá que ser retirada toda a madeira para posterior selecção e reposição), o tipo de intervenção poderá variar e incluir a reprodução dos elementos em falta.
sábado, 5 de dezembro de 2009
Pequenos nadas
Enquanto pouco se pode avançar em relação a uma intervenção concreta, a ansiedade canaliza-se para deambulações decorativas, em sucessivas e por vezes contraditórias versões dos mesmos espaços e pormenores. Pequenos detalhes podem concentrar toda a imaginação: por exemplo, a escolher agora, os interruptores da casa passariam a ser qualquer coisa como isto.
Visitas, visitas, são muitas visitas...
Desta vez, um arquitecto levou a 'sua' equipa de trabalho: empreiteiro, engenheiro e electricista. A ideia é conhecer (literalmente) os cantos à casa, para poder apresentar um orçamento mais rigoroso. O resultado deve chegar quarta-feira, e até lá tentamos (sem conseguir) não pensar muito no assunto. Para já, sem existir ainda um compromisso, a visita revela-se um bom exemplo de pró-actividade profissional.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Casa (bem) assombrada
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Portas e portadas
Atravessar estas peças de madeira não é só transitar de um espaço a outro; é frequentemente viajar entre diferentes camadas no tempo, de uma época em que as casas eram abertas, com grandes salões e varandas corridas, para outra em que se prezava o interior e se criavam marquises e erguiam novas paredes dentro de cada quarto. Posto isto, é provável que algumas peças prolonguem a sua nobre função, enquanto outras desaparecem, cedendo o lugar à luz e à amplitude dos gestos.
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